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Sábado, 01 de janeiro de 2005, 00h00

Grupo Música Nova encerra a II Bienal de MT


A apresentação do grupo carioca Música Nova, criado pela compositora e pianista Marisa Rezende, marca o encerramento da II Bienal de Música Contemporânea de Mato Grosso. O concerto final acontece hoje (26/11), logo mais às 20h., no Centro de Eventos do Pantanal, com a presença da compositora que será laureada com a entrega do troféu “Cristalino”, criado pelo artista Frede Fogaça.

Feito inteiramente em vidro - material com o qual o artista sempre trabalha -, o troféu é uma representação da polidez e liberdade com a qual Marisa Rezende faz sua música, descreve Fogaça. “O troféu lembra a chama de sua inspiração, o que nos remete ao alcance de sua sabedoria musical”, acrescenta o escultor que pela primeira vez teve contato com a música contemporânea e declara-se apaixonado. “Nunca mais vou deixar de ouvir”.

Grande homenageada da II Bienal, a compositora Marisa Rezende teve oito peças executadas pelos grupos que se apresentaram ao longo do evento, sendo três estréias mundiais com sua marca sonora. “Não são músicas descritivas. Trabalho no sentido de conciliar notas ásperas e explorar novos timbres de forma mais fragmentada”, explica a artista, que parece ter acertado em cheio nas composições. A maioria do público elogiou muito e ficou com gostinho de “quero mais”.

Pianista de longa data, Marisa Rezende começou a estudar com quatro anos e meio e não parou mais. Graduada desde 1963, diz tocar de tudo. No início, música clássica, depois música americana popular e, finalmente, samba. Com o tempo começou a compor e tocar as próprias músicas, e adentrar a um mundo que, no íntimo, sempre soube ser parte: o da música contemporânea.

“Não consigo compor por obrigação, só por inspiração. E é difícil explicar como ela vem. Mas uma dica é ficar atenta a tudo”, indicou. Uma dessas atenções foi o caso da música “Volante”, executada pelo grupo Ensemble Lami, sobre a qual ela disse ter se inspirado nos pássaros que viu no rio Paraguai, quando esteve em Corumbá/MS.

Quanto às peças apresentadas pelos jovens compositores mato-grossenses, ela avalia que foram obras boas para quem está começando e espera que continuem na trilha da música contemporânea e se consolidem no cenário nacional. Para a compositora, o grande público que compareceu aos concertos ao longo da II Bienal “demonstra a importância que um evento como este tem para Mato Grosso”, com mérito para a equipe organizadora.

Os apreciadores da música de concerto têm, portanto, mais uma chance de uma apresentação hoje, com a compositora Marisa Rezende no palco, acompanhando o grupo Música Nova.


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