Faiad reassume compromisso com a advocacia e descarta vice de Wilson

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, anunciou nesta terça-feira que comunicou o seu partido, o PMDB, que não vai mais disputar a indicação de vice numa eventual composição partidária para as eleições deste ano. Ele disse que não se preparou para disputar o pleito eleitoral, já que sua filiação partidária continua na cidade de Alta Floresta e, a par dos debates jurídicos que uma candidatura representaria nessa situação, optou por atender aos apelos da classe para que continuasse na direção da entidade. “Sei das obrigações e compromissos com a advocacia” – ele disse.

Faiad disse que conseguiu amplo apoio para postular a vice, dentro do seu partido, e também fora, como do PTB e do PSB, que chegaram a anunciar a disposição de apoiá-lo. Contudo, optou por seguir como presidente da Ordem e cumprir todo o seu mandato, até o final de 2009. Depois disso, admitiu que vai retomar sua militância partidária.

Aproveitou para cutucar os advogados que fizeram oposição e que teriam, segundo ele, aproveitado a oportunidade da possibilidade de vir a ser candidato a vice para tentar rediscutir as eleições da Ordem de 2004 ou antecipar os debates previstos para 2009. Ele disse acreditar que a advocacia como um todo poderia estar unido em torno de um só projeto, mas o que se percebeu foram críticas pontuais, referindo-se ao advogado Paulo Taques, a quem derrotou nas eleições passada.

A decisão de Faiad foi anunciada justamente no momento em que o PMDB está rediscutindo a aliança estratégica formulada com o PSDB de Wilson Santos. Nesta terça-feira, o economista Aldo Romani, indicado para o cargo de presidente da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), pediu demissão. Fontes peemedebistas admitaram negociações com o Partido da República, com possibilidades da sigla vir a apoiar Mauro Mendes a prefeito.

O presidente da OAB disse desconhecer qualquer situação nesse sentido. Ele afiançou que em nenhum momento participou de qualquer reunião política do partido para discutir alianças. No processo de discussão eleitoral, sua participação limitou-se a consultar lideranças partidárias e segmentos políticos sobre o convite para ser o vice. Não fiz qualquer injunção nesse sentido - frisou.

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