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Quarta, 04 de novembro de 2009, 14h45

Preço da cesta básica sobe em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese


Em outubro, os preços dos produtos essenciais subiram em 13 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Na comparação com o mês anterior houve ampliação das localidades com reajustes, já que em setembro a cesta havia ficado mais cara em dez capitais.

A maior alta foi em Goiânia (9,20%) com a cesta passando a custar R$ 197,96. Na sequência, aparecem: Belo Horizonte, com alta de 2,37% e valor de R$ 220,52; Rio de Janeiro com 2,33% e R$ 224,75; Aracaju com 2,22% e R$ 168,15; Brasília com 1,76% e R$ 222,07; Curitiba com 1,09% e R$ 216,59; Salvador com 1% e R$ 197,63; Porto Alegre com 0,99% e R$ 248,29 ; Florianópolis com 0,94% e R$ 226,37; João Pessoa com 0,70 e R$ 175,19; Natal com 0,50% e R$ 182,95; Belém com 0,31% e R$ 202,80 e São Paulo com 0,06% e R$ 230,03.

Nas demais capitais ocorreram quedas e a mais expressiva foi registrada em Fortaleza com (-1,26%) e R$ 170,29. Em Recife, a ceta ficou 1,10% mais em conta com R$ 176,45; em Manaus (-1,01% e R$ 217,17 e Vitória (-0,64% e R$ 224,57.

Como no mês anterior, a cesta mais cara é a de Porto Alegre (R$ 248,29), e a segunda, a de São Paulo (R$ 230,03). No acumulado do ano, apenas duas capitais tiveram aumentos em comparação a igual período de 2008: Belém com 1,88% e Salvador com 2,37%.Já nos últimos 12 meses, a maioria, 10 capitais, apresentaram queda com destaque para Natal (-7,71%) e Fortaleza (-7,13%).

Segundo o cálculo do Dieese, o trabalhador deveria receber um salário mínimo 4,49 vezes maior do que o atual em vigor (R$ 465,00) ou o equivalente a R$ 2.085,89 para suprir as necessidades básicas da família, conforme a determinação constitucional no que se refere a garantia de acesso à alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

No período, nas 17 capitais, a compra da cesta comprometeu na média uma jornada de trabalho de 97 horas e 27 minutos, ficando acima do mês de setembro, quando foi estimado em 96 horas e 23 minutos e abaixo de outubro de 2008 (109 horas e 34 minutos).

Entre os itens que mais contribuíram para a alta estão a carne bovina e o óleo de soja, com reajustes em todas as capitais, seguidos pelo açúcar e o tomate, mais caros em 14 localidades. O maior aumento de preço da carne ocorreu, em Goiânia (10,78%). Conforme a análise técnica do Dieese, em outubro esse produto teve demanda mais aquecida no mercado internacional. Além desse fato, outro motivo que contribuiu para a alta foi a redução da oferta da carne argentina.

A tendência, no entanto, é de que a produção nacional seja favorecida por causa da chuva mais volumosa justamente no período de estiagem, o que proporcionou o crescimento antecipado das pastagens. Segundo os técnicos, isso vai ajudar a baixar o preço da carne no mercado interno, desde que não haja aumento exagerado das exportações.


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