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Sexta, 02 de abril de 2010, 17h26

Blairo e Silval participam do lançamento do PAC 2 e destacam investimentos em Mato Grosso



Lançamento do PAC 2 reuniu governadores de todo o Brasil.

O governador Blairo Maggi e o vice-governador Silval Barbosa participaram, nesta segunda-feira (29) em Brasília, do lançamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Estimado em um total de R$ 1,59 trilhão, o PAC 2 prevê investimentos em Transportes e Energia, além de comportar os programas Água e Luz Para Todos, Minha Casa, Minha Vida, Comunidade Cidadã e Cidade Melhor. Somente entre 2011 e 2014, serão investidos R$ 960 bilhões deste montante em todo o país. O presidente da Agecopa, Adilton Sachetti, também esteve presente à cerimônia.

Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a importância de lançar o programa em um momento em que prefeitos e governadores terão tempo de consolidar projetos para serem incluídos no PAC 2. “O que estamos construindo é uma ‘prateleira’ de projetos em Estados e prefeituras, e hoje podemos dizer que não há uma cidade neste país onde não haja investimentos do Governo Federal por meio do PAC”, comemorou.

Já a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, também celebrou o lançamento da nova fase do Programa ressaltando a importância da parceria entre entes federativos. “Esse dinheiro que investiremos será transformado em qualidade de vida para brasileiros e brasileiras, e posso dizer que todos os Governos de Estados e prefeituras foram tratados indistintamente de forma republicana”, declarou.

Entre os projetos destinados a Mato Grosso, podem-se destacar iniciativas de implantação de irrigação, como o Projeto Jonas Pinheiro, e algumas importantes obras rodoviárias. É o caso do Contorno de Cuiabá, na BR-364, e da adequação de capacidade da BR-163. A BR-080 também será pavimentada. Outro destaque é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, no trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, em Rondônia. Além disso, o projeto de construção da Ferronorte, entre Rondonópolis e Cuiabá, foi incluído nessa fase do Programa. Outro marco importante para o Estado é, no modal aquaviário, a construção de um terminal de carga na fazenda Santo Antonio das Lendas, na região de Cáceres, além da dragagem, sinalização e do derrocamento da Hidrovia do Paraguai desde este ponto até o Paraguai, passando por Mato Grosso do Sul.

Na Bacia do Rio Araguaia, serão implantadas três Usinas Hidroelétricas: a UHE Água Limpa e a UHE Toricoejo, na bacia do Rio Araguaia-Rio das Mortes; e a UHE Tabajara, na Bacia do Rio Madeira. Trata-se de um novo conceito de Usina, semelhante às plataformas de petróleo: tanto sua construção como sua operação acontecem de forma diferenciada, em áreas não ocupadas pelo homem. Dessa maneira, os canteiros de obras são reduzidos e há intervenção apenas no entorno imediato da obra, além da retirada posterior de todos os equipamentos e construções que são dispensáveis à operação, bem como a recuperação ambiental completa da área impactada. Com isso, o Governo Federal conseguiu, no PAC 2, ampliar a geração de energia, aproveitando o potencial hídrico do país, sem esquecer a preocupação com o meio ambiente. A diretriz para a matriz energética é dar prioridade a fontes competitivas, renováveis e de baixa emissão de carbono. A construção de cinco novas usinas convencionais também está prevista no PAC 2: São Manoel, Teles Pires, Foz do Apiacás, Colíder e Sinop. O Programa também prevê a execução de estudos de viabilidade para novas usinas nas localidades de Salto Utiariti, Pocilga, Jacaré, Foz do Formiga Baixo, Erikbatsa, Tucumã, escondido, Salto Augusto, Casatanheira e Apiaká-Kayabi. Os investimentos em linhas de transmissão também serão maciços: a integração do Teles-Pires e de Tapajós com o Sudeste são dois novos projetos que se somam aos investimentos em andamento por meio do PAC 1.

Outros programas, como o ‘Cidade Melhor’, que visa enfrentar os maiores desafios das cidades, com projetos de saneamento, controle de enchentes e contenção de encostas, implantação de corredores de ônibus e pavimentação de ruas e avenidas. No total, serão investidos R$ 18 bilhões em cidades de todo o país. Já o ‘Comunidade Cidadã’ pretende aumentar a presença do Estado nos bairros populares, aparelhando essas localidades. Na área da saúde, haverá novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) - serão 500 em todo o país, e Unidades Básicas de Saúde, num total de mais de 8 mil, com atendimentos de rotina em clínica médica, ginecologia, pediatria, odontologia, curativos, vacinas e prevenção de doenças. Serão implantadas também creches, pré-escolas e quadras esportivas nas escolas, e postos de polícia comunitária

Já o ‘Minha Casa Minha Vida’ continua, com ainda mais recursos, num total de recursos na ordem de R$ 71,7 bilhões. O total de investimentos para reduzir o déficit habitacional chega a R$ 278,2 bilhões em todo o país, com a urbanização de assentamentos precários (R$ 30,5 bi) e a disponibilização de R$ 176 milhões em financiamentos para a aquisição de casas próprias.




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