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Sábado, 17 de julho de 2004, 09h12

Amaggi tem faturamento de US$ 534 milhões


Mato Grosso é destaque entre as cem maiores empresas da região Centro-Oeste, de acordo com a edição especial da Revista Exame, publicada no último dia 1º.

Dezesseis mato-grossenses se destacaram na região no ano passado nos três setores, comercial, industrial e de serviços. Na publicação do ano passado, a representação estadual estava composta por 13 empresas. Das 16 maiores de 2003, nove cresceram impulsionadas, direta, ou, indiretamente pelo agronegócio.

A novidade de 2004 é agroindustrial Amaggi, de Rondonópolis (200 quilômetros ao Sul de Cuiabá), que pela primeira vez aparece entre as maiores da região, com faturamento US$ 534,4 milhões e crescimento de 3,7%, em relação ao ano anterior.

Mesmo estreando, a Amaggi é a maior empresa de Mato Grosso e ocupa 9º lugar do Centro-Oeste, o 145º no Brasil e está entre as 25 maiores do comércio por venda no País, em um ranking de 50 empresas. O surgimento da Amaggi entre as maiores da Exame foi possível porque a agroindustrial tornou-se uma companhia de capital aberto, composição que a obriga publicar seu balanço anual.

A Amaggi é uma empresa controlada pela família do atual governador do estado Blairo Maggi e se destaca na exportação de soja.

A segunda maior empresa do Estado é a Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat) com faturamento US$ 417,8 milhões. O levantamento da Revista registra uma retração em vendas de 0,8%, percentual ocasionou a perda de duas posições. Em 2002 a concessionária era a nona do ranking regional, e em 2003 está 11º, mas conquistou uma posição, o 207º lugar, entre os maiores grupos do País.

O grupo Rede, obteve em 2003 receita de US$ 1,127 bi, é composto pelas empresas: Eletricidade Vale Paranapanema (Assis-SP), Cemat (MT), Celpa (PA), Celtins (TO), Empresa Elétrica Bragantina (Bragança Paulista- SP), Cia. Nacional de Energia Elétrica (Catanduva-SP), Cia Força e Luz do Oeste (Guarapuava-PR) e Caiuá Serviços de Eletricidade (Presidente Prudente-SP).

O diretor financeiro da Cemat, Henrique Jueis, acredita que a sensível retração é fruto da conversão monetária utilizada pela Exame. Tivemos um crescimento nominal de 2002 para 2003 de 17,6%, aponta. Sobre as perspectivas de crescimento e faturamento para este ano ele preferiu não citar.

Em terceiro lugar entre as empresas estaduais, está a Usinas Itamararty, em Nova Olímpia (169 quilômetros de Cuiabá), que produz açúcar e álcool hidratado e anidro. O faturamento de 2003 foi de US$ 156,1 milhões e crescimento de 2,9%. Passou da 34ª posição em 2002 e para 18ª, o que lhe rendeu o 485º entre as maiores do Brasil.

Telemat Celular, atualmente Vivo, com sede em Cuiabá, é a quarta empresa de destaque em Mato Grosso, faturou US$ 134,2 milhões e registra crescimento de 5%. Está em 23º lugar na região, duas posições acima do ano passado.

Outra empresa com sede em Cuiabá, é a Ferronorte a quinta maior do Estado. Faturou US$ 132,5 milhões e contabiliza crescimento em vendas no Estado de 22% e no Centro-Oeste ocupa o 24º lugar.

Veterana no ranking da Exame a Agro Amazônia, em Cuiabá, é sexta maior empresa do Estado por contabilizar faturamento US$ 111,8 milhões e um dos maiores crescimentos do Estado e da região, 33%, que permitiu avançar doze posições e fechar 2003 em 27ª.

A agroindustrial Sperafico da Amazônia (AM), com sede em Cuiabá, marca presença novamente no ranking da Revista Exame, onde avançou 13 posições para assumir o 34º lugar do Centro-Oeste e o sétimo no Estado. Contabiliza faturamento de US$ 81,9 milhões e crescimento de 18%. A Sperafico estreou ano passado na Exame.

O Supermercados Modelo, com matriz em Várzea Grande, é a oitava empresa de Mato Grosso com faturamento de US$ 77,8 milhões. Mesmo com um retração 3,1%, assumiu quatro posições no Centro-Oeste e é o 36º.

De acordo com um dos proprietários da rede mato-grossense, Altair Magalhães, a retração aparece em função da conversão monetária utilizada pela Revista. Essa queda não é nominal, ou seja, não foi sentida no faturamento. Mesmo assim, destacamos que o setor de alimentação não cresce, por exemplo, no mesmo ritmo do setor de máquinas agrícolas, que compra e vende em dólar, enfatiza Magalhães.

Magalhães reforça que o balanço apresentado pela Exame refere-se ao contabilizado no ano passado, tivemos muita instabilidade com o dólar em 2002, refletindo nos primeiros meses de 2003, completa.

A Rede faturou em reais em 2003, 219 milhões, volume maior que o de 2002, R$ 183 milhões. Sem cogitar cifras, Magalhães prevê crescimento real no faturamento este ano de cerca de 10%. A nossa motivação para este percentual é pela abertura de mais uma loja, o HiperModelo, adquirida no final do ano passado, explica.

A rede Modelo possui 11 lojas no Estado (Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra e Rondonópolis), onde são gerados 2,7 mil empregos diretos.

A Unimed Cuiabá, nona do ranking estadual e 46ª do regional, contabilizou US$ 66 milhões, ou um crescimento de 0,3%. A Encomind Agroindustrial de Cuiabá faturou em 2003 US$ 60 milhões, uma retração 31,2, era no ano passado a 37º e em 2003 está em 49ª posição.

A Renosa de Várzea Grande, fabricante dos refrigerantes Coca-Cola, ganha cinco posições em relação ao levantamento do ano passado com faturamento US$ 43,6 milhões é 11ª maior de mato Grosso. A Cuiabá Diesel, cresceu ano passado 35%, com um faturamento de US$ 42,2 milhões. Foi a empresa estadual que mais conquistou posições, passou de 86ª pata 62ª.

Barracool de Barra do Bugres (169 quilômetros de Cuiabá), produz açúcar e álcool, faturou US$ 40,1 milhões, um crescimento de 1,3%, mas o suficiente para conquistar seis posições. Encerrou 2003 em 65º e é a 13ª empresa do Estado em faturamento.

Rosh Administradora (informática), com sede em Santo Antônio do Leverger (35 quilômetros de Cuiabá), perdeu cinco colocações em função de uma redução no faturamento (US$ 33,9 milhões) de 23,4%. É a 14ª de Mato Grosso.

Agroverdi, revendedora de máquinas e implementos agrícolas, com sede em Cuiabá, estreia no ranking das maiores empresas do Estado com um dos maiores crescimentos, 39,4% e faturamento de US$ 21,9 milhões. A Agroverdi é a 15ª do Estado e 91ª do Centro-Oeste.

A distribuidora Centro América, reaparece no levantamento da Exame após ficar ausente na edição passada. No faturamento de 2003 apresentou retração de 16%, e faturamento de US$ 20 milhões.


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