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No dia mundial de conscientização sobre a doença falciforme, lembrado nesta terça-feira (19), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participa das atividades programadas para esse dia junto com a Associação das Pessoas com Doença Falciforme do Estado de Mato Grosso (ASFAMT). A mobilização será realizada através de panfletagem em Cuiabá, na praça Ipiranga e em Várzea Grande na praça Aquidaban, no período vespertino. Também serão desenvolvidas atividades nas escolas que atendem alunos com Doença Falciforme.
A UFMT marca a sua participação nesse dia com a presença de docentes e estudantes de Enfermagem e de Psicologia que desenvolvem ações de intervenção e de pesquisa com esse público. A professora Tatiane Lebre, do Departamento de Psicologia, tem desenvolvido e orientado diversos estudos relacionados ao enfrentamento da DF por pacientes e suas famílias.
Atualmente, na Enfermagem, a mestranda Cláudia Souza Peixoto está desenvolvendo uma pesquisa participante que tem como objetivo analisar o processo de organização de pessoas que vivenciam a DF. Segundo a sua orientadora, professora Rosa Lúcia Rocha Ribeiro, a principal contribuição da pesquisa, por ser participante, é a construção do processo de organização “com” as pessoas que vivem a doença, favorecendo a sua autonomia e o reconhecimento dos seus direitos.
Nesse sentido, a ação de mobilização para o dia 19 de junho faz parte desse processo de pesquisar e participar com essas pessoas da luta para dar a necessária visibilidade à Doença Falciforme. No sábado (15), as professoras e estudantes se reuniram no Instituto de Educação (IE) para contribuir para o preparo da mobilização desta terça-feira, sendo que houve uma participação expressiva de familiares e crianças que vivem com a DF. Como produto da reunião o grupo elaborou cartazes e pequenos vídeos com a principal mensagem: Doença Falciforme: conhecer para cuidar melhor.
A Doença Falciforme entre as as hemoglobinopatias é a mais prevalente no Brasil, com 3.500 nascimentos por ano, em sua maioria, descendentes da população afro-brasileira. A doença faz parte do rastreio com o teste de Hemoglobinopatias no Exame do Pezinho desde 2001, tendo recebido destaque com a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias (MS, 2007). Desde 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolve ações de promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação dos agravos à saúde dessas pessoas.
Para mais informações basta o grupo sobre a Doença Falciforme em Mato Grosso.
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