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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a 49ª Campanha da Fraternidade com o objetivo de trazer para reflexão o tema da saúde pública. Os problemas na saúde serão lembrado durante todo o ano de 2012 e norteará as ações da igreja.
O padre da diocese de Diamantino, Reinaldo Braga Júnior, enfocou que a campanha segue o desejo de Jesus Cristo, que as pessoas tenham vida em abundância. “Cuidar da vida é um dever de todos nós, mas a igreja também quer lembrar que ao poder público é confiada essa tarefa por excelência”, apontou.
Ao logo do ano haverá discussões em grupos em todo o país quanto ao tema que também será motivo de oração e atividades envolvendo o setor público para melhorias na saúde.
“Muita coisa deverá acontecer por moDeibilização da igreja, muitos projetos estão sendo estruturados e beneficiarão a vida das pessoas e o melhor atendimento de todos”, destacou o religioso.
Segundo informações da Agência Brasil, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, mencionou que não é exagero dizer que a saúde pública no país não vai bem.
De acordo com ele, é preocupante a decisão do governo de cortar cerca de R$ 5 bilhões da área de saúde. “Os problemas verificados na área da saúde são reflexo do contexto mais amplo de nossa economia de mercado, que não tem, muitas vezes, como horizonte, os valores ético-morais e sociais”.
No texto-base da campanha, a CNBB expõe as grandes preocupações da Igreja com relação à saúde pública, como a humanização do atendimento aos pacientes e o financiamento da saúde pública, classificado pela confederação, como “problemático e insuficiente”. A entidade critica ainda a escassez de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
No entanto, segundo dom Leonardo, a Igreja reconhece também alguns avanços na área, como a redução da mortalidade infantil, a erradicação de algumas doenças infecto-parasitárias e o aumento da eficiência da vacinação e do tratamento da aids.
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