Cuiabá | MT 02/05/2024
Kharina Nogueira
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Terça, 18 de janeiro de 2011, 16h51

Vida! A quanto obrigas!

Isso é certo e verídico, até científico: tudo evolui. E, mesmo que em certos casos achemos que como se agia e pensava antigamente era melhor, modificamos a nossa maneira de ver as coisas, sem perdermos a personalidade e mantendo os nossos pontos-de-vista, que serão só nossos, sem dúvida, pois não encontraremos eco lidando com as outras criaturas, cultivando e até solidificando amizades.

Quanto mais esclarecidos, devemos reconhecer o que há de bom e de mau nos seres com quem lidamos e procurar por de lado aquilo que não condiz com a nossa maneira de agir e sentir, aceitando somente o que se coaduna com o nosso modo de pensar e ao nosso íntimo. Nem sempre encontramos compreensão entre os que conosco convivem ou mantêm relações de amizade, mas, por isso, não deixam de merecer a nossa estima e a nossa consideração. O que precisamos é ser compreensivos e tolerantes e se externarmos a nossa maneira de sentir de alguma forma, não o fazemos com a idéia de obrigar alguém a adotá-la, o que sinceramente não acontecerá, a não ser que hoje use de meios hipócritas que não me agrada absolutamente.
A franqueza que preside nos meus atos e palavras nem sempre encontrará eco, mas pouco importa a opinião alheia quando, intimamente, estou certa de que ago com sinceramente a mim mesma.

Devemos até desculpar essa incompreensão por parte, em geral, de criaturas afeitas à mentira e à hipocrisia, porque um dia acreditamos em várias delas. Por isso, aprendi a traçar a minha linha de conduta pessoal, cedo, ou tarde, e não sair dela por coisa alguma, mas não esquivar nem recear conviver com as demais criaturas que não pensem como eu. Ao contrário, devo ter contato com elas e provar, assim, a minha compreensão porque percebo as suas fraquezas também, sem as imitarmos nem as molestarmos, obrigando-as a seguir as minhas idéias.
Todos devem ser independentes para pensar e agir, como entendam e de acordo com a formação moral que carregam e atrelados aos gestos. Porque é essa formação moral que me faz sentir digna todos os dias.
E, como sabemos que cada um, apenas, responde pelos seus atos, tendo assim o que merece, de acordo com a sua conduta moral e comportamental, procuro agir sempre conscienciosamente e respeitar a opinião e a maneira de ser daqueles com quem travamos conhecimento ou de quem somos amigos.

Há criaturas possuidoras de maior sensibilidade do que outras e, quando muito sinceras, choca-se com a falta de sinceridade daquelas que não são.
Para vivermos, porém, em um mundo agitado como o atual, em que há mais insinceridade e fantasia, do que franqueza e realidade, precisaremos ver e sentir tudo, aprendendo, controlando-nos, apoiadas nos nossos pontos de vista, focos, metas saudáveis e na maneira real e inteligente de encararmos o nosso cotidiano, tudo procurando resolver por bem e não à força ou acintosamente.
Precisamos nos lembrar que um espírito revoltado é surdo e cego a qualquer observação. A persuasão calma e inteligente consegue muito mais no terreno educacional e até no da amizade.

Sabendo viver de bem consigo, cada qual em sua realidade e de bem com a mesma poderemos retribuir aos que nos cercam com sentimentos de alegrias, tornando-nos encorajadores, aprendizes eternos, sem resumir um todo em uma, ou duas histórias, apenas e sim na plenitude do todo que nos transforma. A diferença está na vontade de cada um e não nas circunstâncias.
Não tomes a tua pessoa demasiadamente a sério e quando sentires a tentação de fazê-lo, pensa que és apenas um ser entre milhões, uma coisinha insignificante na vastidão da Terra.

Não te ocorra nunca pensar que aquilo que te sucede é de capital importância e que o destino devia proteger-te contra o infortúnio. Não permitas nunca que a censura dos demais e suas críticas acerbas influenciem sobre teu ânimo. Lembra-te que não podes agradar a todos, e não deixes que outros tracem as normas de tua vida pessoal e íntima e te obriguem a seguir seus gostos e inclinações. Eu não permito e deixo bem claro. Procura desenvolver a tua própria personalidade e seja sempre "você mesma", em todos os momentos e circunstâncias da tua vida. Faça aquilo que te agrada e te convém e respeita os gostos e inclinações alheios, não querendo que pensem como você, assim como você não pensará como eles.

Eu aprendi há muito tempo desfrutar o dia de hoje e deixar que o amanhã chegue para, então, me preocupar com ele. Tiro o melhor proveito da minha vida, naquilo que está ao meu alcance qualquer que ele seja por mérito e esforço apenas meu. Quer dançar um tango? Dance. Brindar seus amigos, brinde. Ensinar o que já aprendeu ótimo. Trocar experiências, perfeito e lembrar que os seres aparentemente triunfantes e felizes conhecem, também, o sabor amargo do desengano.

Trato assim a minha vida e intimidade na majestosa oportunidade de ver quantas flores eu cultivei e quantas borboletas pousaram em meu jardim. E no mais continuarei o meu caminho de cabeça erguida e de alma leve, privilégio de poucos atualmente, porque sei que desde criança curiosa e ainda desejo algumas excentricidades muito minhas por esse ano já listado e em andamento! Suando a camisa conseguirei todas elas e já imagino quão momentos alegres terei para compartilhar! Façamos todos, o mesmo, e depois dividiremos as emoções!

Kharina Nogueira é Colunista Social e Relações Públicas
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